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ECOVILA TROPICÁLIA

 

Os múltiplos aspectos do projeto

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Princípios fundadores

Ecoconstruções

Agricultura

Infraestruturas e equipamentos

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Entende-se por “ecoconstrução” qualquer processo de construção que permite economizar energias fósseis, a autonomia energética, uma otimização do espaço, a busca de harmonia  com a natureza e o próprio ser humano.

 

Isso pode incluir o abastecimento elétrico, o tratamento das águas servidas, a vegetalização do espaço, os materiais utilizados, a recuperação das águas pluviais e vários outros aspectos que aparecerão em função dos conhecimentos, das competências presentes, dos materiais disponíveis, e outros fatores afins.

No âmbito da ecovila, implantar-se-á coletivamente uma pequena agricultura que permitirá abastecer em grande parte o conjunto dos coproprietários.

 

Isso inclui pomar, horta e pequena criação em função das aptidões disponíveis, conforme conhecimentos e gostos de uns e outros. O espaço e os materiais básicos já estão no lugar para uma ótima produção orgânica.

 

Essas atividades agrícolas visam proporcionar certa autonomia, a qualidade dos produtos e reforçar o convívio, a solidariedade e o compartilhamento entre todos.

No quesito moradia, mas também em se tratando de agricultura ou construção, o compartilhamento e a socialização dos recursos é um ponto fundamental do conceito ‘eco’, tanto ecológico quanto econômico.

 

Pode-se citar como exemplos a água, com vista aos poços e reservatórios coletivos, o material agrícola, as compras centralizadas para construções, os veículos e, evidentemente, os acessos, bem como a horta comunitária e a fruticultura, servindo a todos.

Energia

Águas e resíduos

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No que se refere à energia, três fontes de abastecimento elétrico são possíveis: a rede elétrica normal; a energia solar e a energia eólica.

 

   > A rede elétrica já está presente, inclusive em um ponto específico da propriedade;

   > A energia solar pode ser considerada sob duas formas: o aquecimento direto da água e a produção de eletricidade fotovoltaica;

   > O eólico pode ser cogitado com certas condições de localização, de acordo com um projeto a ser estudado e definido com especialistas.

 

O excedente de produção pode teoricamente ser repassado na rede ‘oficial’. Essa questão deverá ser estudada pelo grupo no momento oportuno.

Aspecto incontornável num projeto dessa natureza, o tratamento das águas servidas deverá ser objeto de cuidados especiais, não somente para evitar a poluição, mas também para recuperar esse recurso precioso que é a água.

 

O tratamento das águas servidas pode ser realizado por fitodepuração, as plantas podendo, a sua vez, serem recicladas em composto, ou por sistema de biodigestor, entre outras soluções.

 

Os resíduos sólidos, por sua vez, devem ser separados, reutilizados ou compostados, em se tratando dos resíduos orgânicos, seja encaminhados para um destino final apropriado tratando-se dos resíduos inorgânicos, recicláveis ou não.

 

Poder-se-á também buscar viabilizar uma política "resíduos zero", com o simples intuito de evitá-los ao máximo.

Atividades

Como mencionado para os investimentos, podemos distinguir dois tipos de atividades: coletivas e individuais, pelas quais os investimentos serão, da mesma forma, coletivos ou individuais.

 

As potencialidades do lugar, quer seja da propriedade, devido ao tamanho e suas características, quer seja da própria região, de acesso muito fácil, permitem considerar uma ampla variedade de atividades que podem ser empreendidas em comum ou de acordo com os anseios e a experiência de cada um dos coproprietários, e é justamente o que faz o interesse desse projeto.

 

Vou detalhar aqui algumas delas, já mencionadas, para dar um esclarecimento nesse ponto-chave do projeto, haja vista que é este que favorecerá a geração de renda, seja para a empresa, seja para aquelas e aqueles que as desenvolverão.

Atividades individuais

 

Falar-se-á em atividade individual desde que se tratar de uma atividade desenvolvida individual ou pessoalmente, seja no âmbito de uma estrutura coletiva (utilizar um prédio comunitário para servir refeições ou organizar um curso enquanto atividade remunerada) ou numa estrutura própria de quem organiza a atividade (sua casa, por exemplo).

Atividades coletivas

 

As atividades coletivas são aquelas que serão empreendidas coletivamente, podendo ser lucrativas (construir e alugar chalés, estruturas de recepção e hospedagem, por exemplo) ou não, como a produção de frutas e verduras ou a pequena criação, embora seja possível comercializar os excedentes a partir de certo volume de produção.

Atividades turísticas e ecoturísticas

 

Notemos, principalmente, a alimentação e a hospedagem, que podem ser desenvolvidas de forma coletiva, tanto na estrutura como nos serviços. Pode-se imaginar uma hospedagem convivial, utilizando uma estrutura comunitária, ou chalés individuais, conforme o adiantamento das estruturas disponíveis e a disponibilidade humana. O conceito seria de hotel-fazenda, de turismo ‘rural’, ou poderia incluir-se no desenvolvimento de outras atividades (cursos, oficinas, seminários, etc.).

 

Tem também o conjunto da propriedade, na qual podem ser operacionalizadas trilhas para passeio, descoberta do ecossistema florestal, da botânica local ou simples caminhadas saudáveis. Os 30 hectares de floresta oferecem múltiplas possibilidades.

Atividades educativas, recreativas e esportivas

 

Citemos, aqui, diversas oficinas: compostagem, cultivo orgânico de hortaliças, botânica, ou ainda culinária, preparo de alimentos produzidos localmente. Citemos também atividades de educação ambiental que poderiam utilizar todos os suportes existentes: floresta, tratamento de água, agricultura orgânica, gerenciamento dos resíduos, etc.

 

Atividades mais esportivas também são possíveis, como por exemplo o arvorismo, ou ainda trilhas para bikes ou cavalos.

Atividades agrícolas

 

Já mencionadas, essas atividades seriam a produção de frutas e legumes para o consumo dos moradores da ecovila, sejam eles coproprietários ou hospedes temporários, atividade incluindo a pequena criação (galinhas, a princípio).

 

Essas atividades agrícolas incluem também a compostagem e, portanto, o tratamento dos resíduos vegetais, bem como a produção de plantas (viveiro de mudas) para compor os jardins da propriedade.

Atividades culturais, espirituais ou conviviais

 

Em função dos desejos ou das sensibilidades das pessoas que ingressarão o conjunto dos coproprietários, é possível considerar, por exemplo, a criação espaços de meditação, de ioga, ou outras práticas voltadas para o bem-estar. É também possível organizar palestras sobre os projetos em desenvolvimento na propriedade, sobre ecologia em geral, ou ainda saraus literários ou musicais.

 

As possibilidades são muitas e apenas dependem das pessoas implicadas. As estruturas físicas estando presentes, é sempre possível organizar diversos tipos de atividades. Em se tratando de atividades conviviais, essas atividades podem ser concebidas e organizadas coletivamente.

 

Um projeto de grande porte poderia ser considerado coletivamente, em função, talvez, das afinidades e conhecimentos dos coproprietários, é a residência de artistas. Escritores, pintores ou músicos certamente seriam inspirados em um ambiente dessa qualidade e ricos encontros poderiam ocorrer nessa perspectiva. 

Já existe, no exterior, locais que oferecem a associação de trabalho (work) e férias (vacation), atividade denominada de "workation".

Setores de atividades

Além das atividades em si, vamos detalhar um pouco os setores em que as mesmas se inserem e quais são as perspectivas favoráveis para determinados empreendimentos.

Destacamos 4 setores principais:

 

                        > Hospedagem / Alimentação

                        > Turismo

                        > Agricultura

                        > Ensino

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Hospedagem / Alimentação

 

A hospedagem e a moradia nesse lugar especialmente preservado é uma das forças do empreendimento e a geração de renda. Nessa área, todas as modalidades são possíveis: de tipo ‘hostel’ (talvez uma das primeiras possíveis), chalés individuais, hotel-fazenda, ou ainda o aluguel por temporadas de residências (as dos próprios coproprietários que estiverem viajando, por exemplo).
 
Naquele ambiente privilegiado, muitas são as possibilidades que serão definidas coletivamente no projeto operacional e planificadas no decorrer do tempo.
 
A alimentação caminha em paralelo à hospedagem, e até independentemente, conforme as propostas que surgirão dos encontros coletivos e dos anseios de uns e outros.
 
Pode-se notar, no entanto, o princípio de uma restauração convivial, as oficinas de culinária vegetariana, ou então a restauração clássica, vegetariana ou não, acompanhando, ou não, a hospedagem.

Turismo

 

O turismo é certamente o aspecto mais importante da criação da APA Santo Antônio pelo Governo do Estado da Bahia com, claro, a proteção de uma natureza ainda pouco impactada à época. Mas foi no intuito de desenvolver o turismo, e mais especificamente o “turismo sustentável”, que foram realizadas as infraestruturas (estradas, aeroporto e áreas protegidas) no decorrer da década de 1990.

 

De lá para cá, muitos investimentos foram feitos na área do turismo em toda a região, como esse mega empreendimento, chamado “Guaiú Ecovillage”, que está saindo de terra a menos de 3 km da Fazenda Tropicália.

 

Em todas suas formas, o turismo, o relaxamento e o lazer são, portanto, atividades que tendem a se desenvolver e, a priori, uma tendência duradoura a médio e longo prazo, o que deixa boas expectativas. Como vimos, são muitas as potencialidades da Fazenda Tropicália nessa área.

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Agricultura

 

Este é um capítulo vasto, pois o que não se pode fazer com 30 hectares de terras?
 
Isso posto, e apesar de ter muito o que fazer, existem muitas restrições devido ao lugar em si (floresta), a proibição de desmatamentos importantes (o que seria incoerente com a filosofia que fundamento a proposta), mas também devido à própria natureza dos solos e o clima, propícios para determinados cultivos, e menos para outros.
 
No entanto, pode-se considerar quatro eixos que podem levar a obter lucro com essas atividades, mais uma vez, que seja de modo coletivo (a empresa desenvolve a atividade para o mercado externo) ou individual (um dos coproprietários - ou um terceiro - toma essa iniciativa por conta própria):
 
           > Hortaliças orgânicas
           > Fruticultura
           > Viveiro de mudas
           > Pequena criação (aves)
 
Essas atividades agrícolas, que serão desenvolvidas para o consumo interno, poderão alcançar uma escala comercial, pois seria perfeitamente compatível com as obrigações do zoneamento ecológico da APA que regulamenta toda a região. Com efeito, elas produzem pouco impacto sobre os ecossistemas, desde que realizadas com o planejamento adequado.

Ensino

 

Esse termo reúne um grande número de atividades possíveis, desde oficinas de cultivos orgânicos, fruticultura, compostagem, tratamento de águas servidas, energias alternativas, até a educação ambiental, passando por aulas de idiomas ou de tiro ao arco, oficinas de relaxamento e outras atividades ligadas ao compartilhamento de conhecimentos, promovendo convívio e relações humanas.

 

A partir do momento em que as infraestruturas estiverem realizadas, um vasto número de possibilidades aparecerá para quem quiser desenvolvê-las.

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